O ato público dos profissionais da rede municipal de Educação, promovido nesta terça-feira na praça São Salvador, pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), reuniu cerca de 500 pessoas, segundo estimativa do próprio sindicato. O ato teve o apoio da Associação dos Guardas Civis. A categoria protestou contra o decreto 305/2011, assinado pela prefeita Rosinha Garotinho, em vigor desde o último dia 1º, que define critérios de concessão de licença para todos os servidores, não só os da educação. Pelo decreto, o servidor, por exemplo, que estiver em licença pelo prazo superior a 120 dias, terá suspenso o auxílio alimentação, vale transporte, bem como o direito à respectiva lotação, salvo casos de licença maternidade. O vice-presidente da Câmara, Rogério Mattoso, já apresentou na Procuradoria da Câmara e no Ministério Público parecer contrário ao decreto que, de acordo com ele, sequer foi colocado em discussão no Legislativo.
Os profissionais foram conclamados pelo Sepe a paralisar as atividades nesta terça-feira por 24 horas. A diretora do sindicato, Graciete Santana, avaliou como positiva a mobilização, apesar dos manifestantes, que seguiram em passeata do Centro até a sede da Prefeitura, não terem sido recebidos por nenhum representante do governo, como declarou .Segundo números do governo, hoje 915 estariam de licença, sendo 420 de forma permanente, por aposentadoria ou abandono da matrícula. Os 495 restantes seriam por motivos de saúde.
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