Os 439 bombeiros militares que foram presos no Rio de Janeiro depois de protestos por melhores salários estão na Câmara dos Deputados para pedir a aprovação do projeto que concede anistia criminal. A proposta já foi aprovada na semana passada no Senado e depois de analisada pelos deputados segue para sanção presidencial.
O grupo, que ficou detido cerca de uma semana no quartel central da corporação no Rio, foi enquadrado no Código Penal Militar pelo crime de motim e também por crimes administrativos. Ontem (29), a Assembleia Legislativa do Rio concedeu anistia administrativa aos bombeiros mas, o governador Sérgio Cabral ainda precisa sancionar a matéria.
Além de pedir a anistia criminal, os bombeiros tem como reivindicação o aumento do piso salarial. Hoje recebem cerca de R$ 900 e pedem um piso salarial líquido de R$ 2 mil. “Viemos aqui pedir socorro. Hoje temos o pior salário do país”, disse o cabo Baciolo, um dos representantes do grupo.
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